Fabiana Freitas
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João Ricardo
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Caio Raull
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Mario Malzoni
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Fanuel Bringel
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Jr. Sá
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domingo, 5 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
10º FICHAMENTO
História oral de mulheres com filhos portadores de Síndrome de Down
Josete Boff; Rita Catalina Aquino Caregnato
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072008000300020&lng=pt&nrm=iso
“Este estudo buscou conhecer e compreender o processo de construção social da identidade de mulheres com filhos portadores de Síndrome de Down.”
“Evidências históricas indicam que, provavelmente, sempre houve pessoas com Síndrome de Down na humanidade. Em 1866 o médico Langdon Down, durante seu trabalho com doentes mentais, percebeu a existência de grupos distintos entre os internos de um hospício, descrevendo a patologia desse grupo de pessoas que tinham características próprias.”
“Segundo os resultados do Censo 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, cerca de 14,5% da população brasileira ou seja, 24,6 milhões de pessoas têm alguma deficiência física ou mental.4 Estudos realizados pela Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, trabalham com a estimativa de que a Síndrome de Down afeta cerca de um em cada 600 bebês nascidos vivos.”
“É importante investigar familiares e sujeitos que vivenciam as diferenças, para produzir conhecimento sobre este tema, promover reflexão e estimular a inclusão. A pesquisa irá fornecer subsídios para a prática do enfermeiro, especialmente da área materno-infantil, frente ao manejo das situações surgidas, visto que este profissional deverá estar apto para intervir e articular informações, suprindo necessidades e questionamentos.”
“Nesta pesquisa optou-se por um estudo de caso denominado história oral com abordagem qualitativa. Este método é utilizado como forma de valorização das memórias e recordações de indivíduos, através da reminiscência oral específica das experiências de vida, onde o depoente tem liberdade de dissertar sobre suas vivências, participando com a denominação de colaborador.”
“Na categorização final as idéias semelhantes foram agrupadas emergindo sete categorias denominadas – Descoberta, Necessidades, Dificuldades, Falta de orientações, Informação sobre a Síndrome de Down, Preconceito e crenças, Religiosidade e Fé.
“De um modo geral, em função das responsabilidades e decepções comumente sofridas na experiência de criar um filho deficiente, as mães se sentem emocionalmente ambivalentes; sendo assim, elas desgostam e amam, bem como rejeitam e aceitam.”
“Após o período de "luto" dos pais, a criança com Síndrome de Down, passa a ser uma lição de vida, a partir da ligação afetiva e estreita que se estabelece, permitem condições de desenvolvimento e de segurança para a independência e autonomia da criança”
“As mães relataram dificuldades referentes à amamentação, patologias associadas à Síndrome de Down, limitações, desenvolvimento lento, comparação com crianças com desenvolvimento típico, emergindo assim mais uma categoria denominada Dificuldades”
9º FICHAMENTO
Influência da inteligência competitiva em processos decisórios no ciclo de vida das organizações
José Márcio de CastroI; Paulo Gustavo Frankilin de AbreuII
“O artigo analisa como o sistema de inteligência competitiva (IC) afeta o processo decisório, no ciclo de vida das organizações. Busca evidenciar como a IC pode contribuir para que uma organização mantenha a qualidade de suas decisões ao longo do tempo, a partir da redução dos pontos cegos e da constante revisão dos fatores do ambiente externo que influenciam no processo decisório.”
“O objetivo deste artigo foi analisar como a inteligência competitiva (IC) pode contribuir para que uma organização mantenha a qualidade do processo decisório, ao longo de seu desenvolvimento, reduzindo os pontos cegos em relação ao ambiente.”
“Na primeira parte do artigo, na revisão da literatura, é feita uma discussão sobre o processo de tomada de decisão, os limites da racionalidade do gestor e os fatores que contribuem para aumentar a ocorrência dos pontos cegos, principalmente, nos primeiros estágios da organização e, posteriormente, na sua plenitude.”
“O monitoramento ambiental é apenas um dos fatores considerados no processo de tomada de decisão.”
“Em um contexto de racionalidade limitada, Simon (1997) conclui que não existem decisões perfeitas, uma vez que elas se limitam às opções apresentadas.”
“As que se enquadram na primeira classificação são, geralmente, relacionadas às decisões administrativas e operacionais, para as quais as organizações desenvolvem mecanismos que tornam o processo decisório praticamente automático.”
“A primeira, na fase de infância da organização, há geralmente elevado grau de dependência em relação à energia e a visão do fundador.”
“A construção de itens de monitoramento a partir da identificação dos riscos estratégicos foi uma das contribuições de Gilad (2003) para a área de IC, que passou a monitorar as mudanças potenciais, no mercado ou na indústria, dependendo do grau de vulnerabilidade da organização.”
“Com o objetivo de estudar o papel da IC nos processos decisórios, optou–se pela realização de uma pesquisa do tipo quantitativa, com o uso de questionário aplicado aos profissionais de inteligência competitiva associados à SCIP (Society of Competitive Intelligence Professionals), sediada nos EUA.”
“Em recente pesquisa feita junto aos associados da SCIP por Qiu (2004), a taxa de retorno ao convite para participar da pesquisa por meio de um questionário eletrônico havia sido de 12,1%. Considerando que a população qualificada desta pesquisa foi de 1.878 pessoas, esperava–se um retorno aproximado de 227 questionários devidamente preenchidos.”
“Empresas que sempre reavaliam os itens de monitoramento referentes ao ambiente externo estão adaptando seus respectivos sistemas de IC às transformações deste mesmo ambiente, permitindo que o processo decisório ocorra a partir de uma leitura mais precisa do que se dá fora da empresa.”
“Neste artigo, buscamos destacar o papel e a relevância da inteligência competitiva (IC) para o processo decisório da organização. Como ressaltado, a organização tem duas fases cruciais de elevado risco de ocorrência dos pontos cegos. Na primeira, representada pelos anos iniciais da organização, há grande nível de incerteza em relação ao ambiente externo e, na segunda, durante a maturidade, existe elevada convicção a respeito do ambiente.”
“Esse artigo é uma contribuição preliminar para se entender a relação entre a IC e o processo decisório nas organizações, por meio de sua influência sobre os FCDs.”
8º FICHAMENTO
Estaremos cegos pelo ciclo da inteligência tradicional? Uma releitura a partir das abordagens de monitoramento ambiental
José Márcio CastroI; Paulo AbreuII
“Procura-se identificar a extensão da utilização de abordagens de monitoramento ambiental entre profissionais de inteligência competitiva (IC) e como tais abordagens afetam os ciclos de inteligência.”
“A partir do desenvolvimento da teoria da contingência (TC), a ênfase dos estudos organizacionais recai sobre entendimento dos fatores ambientais que interferem em uma organização, bem como na maneira pela qual uma organização reage a essas contingências.”
“Para além dessa introdução, o artigo estabelece, na segunda parte, breve revisão teórica sobre o monitoramento ambiental; posteriormente, traz uma discussão sobre as contribuições da IC e o ciclo da inteligência e, em seguida, examinam-se os tipos de monitoramento e seu entrelaçamento com os ciclos de inteligência.”
“Considerando tais aspectos, a forma de monitoramento mais efetiva para Aguilar (1967) é a "procura formal", já que, nesse caso, a empresa dedica mais atenção e esforço para obter a informação.”
“O ciclo de inteligência é o principal modelo mental utilizado pela comunidade de inteligência competitiva.”
“Em relação a esses aspectos existem algumas diferenças básicas entre a visão de Aguilar (1967) e a dos autores da IC quanto ao papel dos sinais fracos.”
“Um pré-teste do questionário eletrônico foi conduzido com um grupo de profissionais em IC que atuam em empresas brasileiras e americanas.”
“A importância deste teste de hipótese reside no fato de os processos de implantação de uma área de IC focarem na identificação dos itens de monitoramento e no estabelecimento de um ciclo de inteligência padronizado para atendê-los, embora outras abordagens que independem da identificação dos itens de monitoramento sejam também utilizadas pelos profissionais de IC.”
“A não-rejeição da hipótese significa dizer que a predominância de uma abordagem de monitoramento interfere no nível de padronização das etapas do ciclo de inteligência.”
7º FICHAMENTO
A organização baseada no conhecimento: novas estruturas, estratégias e redes de relacionamento.
Adroaldo RossettiI ET AL
“O objetivo deste artigo é apresentar uma abordagem de como o conhecimento está ensejando rápidas mudanças nas organizações, em suas estruturas, nas estratégias de negócios, nas formas de gestão e redes de relacionamento, fazer uma contextualização da nova sociedade do conhecimento e propor um modelo de organização com infraestrutura baseada em conhecimento.”
“As mudanças que vêm ocorrendo na sociedade do conhecimento, em que grande volume de informações é veiculado livremente por diversos meios, estão levando as organizações a refletir sobre que estratégias devem ser adotadas para continuar sobrevivendo com sucesso no mundo competitivo no qual a informação e o conhecimento são os bens de maior valor.”
“Nessa conjuntura, em que o sucesso do negócio está ficando cada vez mais dependente da inovação e do conhecimento, redes informais e redes de negócios estão sendo amplamente concebidas e se tornando essenciais em estruturas organizacionais e entre organizações.”
“Perante o exposto, fica evidentes que os modos tradicionais de administrar as organizações se revelam inadequados e novas formas de gestão estão emergindo.”
“O conhecimento, por sua vez, é a informação contextualizada, com significado e interpretada, afirma Davenport e Prusak (1998).”
“No momento presente, o mundo convive com a sociedade do conhecimento.”
“Nesse contexto, a flexibilidade e a capacidade de ação organizacional proativa, diante dos sobressaltos das mudanças e inovações, tornam-se imprescindíveis para a sobrevivência das organizações.”
“As responsabilidades e os compromissos são bem definidos e a relação de lealdade, em geral, é muito bem estabelecida. Enfatizam, porém, a importância de se trabalhar sempre com a equipe para melhorar cada vez mais os níveis de confiança, cooperação e compreensão.”
“Para vários autores, entre os quais Rossetti e Morales (2007), a gestão do conhecimento envolve o gerenciamento de ativos intangíveis de diferentes naturezas: pessoas, conhecimentos tácitos, explícitos, individuais, organizacionais e de redes. E, também, conhecimentos estruturais, que servem de base tecnológica para a estocagem, a melhoria e o fluxo dos bens intangíveis.”
“Mais necessário até do que a importância estratégica da inovação é saber o que e como fazer para inovar e, também, sobre como usar melhor a infraestrutura existente na organização.”
“Além disso, mesmo que as organizações tenham possibilidade e oportunidade de investir mais em inovação, a partir de uma cultura interna, nenhum sistema de inovação tecnológica amadurecerá sem a construção de uma interface sólida entre os setores privados e acadêmicos.”
“Apesar da crescente discussão sobre as novas estruturas organizacionais baseadas no conhecimento, cabe ressaltar que, para que uma organização se insira na economia do conhecimento, independentemente de sua estrutura é necessário que ela utilize adequadamente seus recursos intelectuais.”
“O escritório de gestão do conhecimento (KMO) requer a função de um chefe, ocupado com os ciclos decisórios: humanos e empresariais focado na gestão e no relato dos recursos intelectuais.”
“Além dos vários arranjos organizacionais apresentados e das estratégias que antecedem e permeiam tais estruturas, a revolução impulsionada pelo conhecimento que atinge as organizações também impõe mudanças na forma de relacionamento das organizações, principalmente, por meio da formação de redes.”
“O conhecimento especializado é primeiramente distribuído, conforme Hawryszkiewycz (1999), seguindo-se as necessárias explicações e narrativas para capacitar as pessoas a construir significados e interpretar o conhecimento inserindo-o no seu próprio contexto.”
“A estrutura de uma organização baseada no conhecimento deve ser caracterizada por instrumentos que viabilizem o conhecimento como o principal elo de negócios.”
“Diante dessa visão, o foco da gestão baseada em conhecimento parece ser mesmo a pessoa, com suas características fisiológicas, psicológicas, culturais e seus níveis de qualificação.”
6º FICHAMENTO
Síndrome de Noonan: do fenótipo à terapêutica com hormônio de crescimento
Alexsandra C. Malaquias et. al
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302008000500012&lng=pt&nrm=iso
“A síndrome de Noonan (SN) é uma síndrome genética comum que constitui importante diagnóstico diferencial em pacientes com baixa estatura, atraso puberal ou criptorquidia. A SN apresenta grande variabilidade fenotípica e é caracterizada principalmente por dismorfismo facial, cardiopatia congênita e baixa estatura. A herança é autossômica dominante com penetrância completa.”
“A SÍNDROME DE NOONAN (SN; OMIM 163950) é uma das mais freqüentes síndromes de herança mendeliana, com incidência estimada entre 1:1.000 a 1:2.500 nascidos vivos (1,2). Esta síndrome foi inicialmente descrita em 1963 por Jacqueline Noonan, cardiologista pediátrica que relatou nove pacientes (três do sexo feminino) com estenose valvar pulmonar associada à baixa estatura, dismorfismo facial e retardo mental moderado (3).”
“A baixa estatura de início pós-natal é uma das características clínicas mais freqüentemente observadas na SN, afetando cerca de 70% a 83% dos pacientes (8,9). Durante a infância observa-se crescimento paralelo à curva de referência (10) (Figura 2) com escore de desvios-padrão de altura em média de -3 (11-14), observan-do-se atraso de um a dois anos na idade óssea.”
“Os defeitos cardíacos congênitos são observados em 62% a 90% dos pacientes na maioria das casuísticas. Provavelmente esta freqüência é superestimada em virtude da seleção de pacientes, principalmente provenientes de serviços de cardiologia, na maioria dos estudos. Em nosso grupo, em que os pacientes com SN são encaminhados principalmente pela baixa estatura, a freqüência de defeitos cardíacos congênitos foi de 30% (9). A estenose valvar pulmonar é a lesão cardíaca mais comum na SN, estando presente em 54% dos pacientes, seguido por miocardiopatia hipertrófica e defeitos do septo atrial, ambos presentes em 18% dos pacientes.”
“Em torno de 3 a 4 anos de idade, as deformidades torácicas tornam-se evidentes, com pectus carinatum e/ou pectus excavatum. O tórax é largo, lembrando o formato de um escudo com hipertelorismo mamário. Outras anormalidades esqueléticas incluem cúbito valgo, clinobraquidactilia, escoliose/cifose e má oclusão dentária (7,8).”
“O atraso no desenvolvimento neuropsicomotor é observado em 40% a 70% dos pacientes com SN, porém o retardo mental incapacitante é incomum. A hipotonia muscular muitas vezes colabora para o retardo no desenvolvimento motor (6).”
“O diagnóstico da SN deve ser fundamentado nos achados clínicos. A SN freqüentemente é lembrada como diagnóstico diferencial em pacientes com face típica e/ou com estenose pulmonar. Mas o diagnóstico da SN pode ser difícil, principalmente por causa da grande variabilidade fenotípica, com a presença de pacientes com características faciais discretas e/ou na ausência de malformações cardíacas.”
“O PTPN11 codifica a proteína tirosinofosfatase SHP-2 (Src Homology region 2-domain Phosphatase 2) universalmente expressa no organismo e importante na transdução do sinal da via MAPK (mitogen-activated protein kinase) (Figura 3) (31).”
“Outras síndromes genéticas apresentam estigmas clínicos que se sobrepõem aos da SN, entre elas a síndrome de Turner (ST) que acomete apenas pacientes do sexo feminino e que se encontra associada à disgenesia gonadal. O cariótipo diferencia a ST da SN pela presença de monossomia completa ou parcial dos cromossomos sexuais na ST, enquanto os pacientes com SN apresentam cariótipo normal.”
“Complicações com o uso de GH não foram observadas na SN. A presença de cardiomiopatia hipertrófica (HCM) é uma contra-indicação ao uso de GH em razão de seus efeitos deletérios no músculo cardíaco, como visto na acromegalia”
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